segunda-feira, outubro 14, 2013

Ausência

É longe do barulho,
da gente que passa escaldada pelo olhar inquieto
que a Alma segura todos os olhares de quem já não os vê.
É dentro de uma cloaca
que o coração ganha jeito
para mostrar as mãos como a extensão do que o coração
não consegue dizer.
Eu já vivi sem silêncios, já me amargurei nas palavras
já viajei como égua, selvagem, em busca do indefinido
sem nunca sair de mim.
Mas hoje, é longe do barulho que sei, que sou o encontro
do que não preciso buscar: indefinido.
É tão dentro, de mim, que encontro
todos os indefinidos, sem limites, que me seguram a Alma
como se fossem pássaros perto do Sol.
É na ausência das vozes conjuntas
que sei o valor da Alma que me habita.

"para ti, como água do deserto - requiem de mim." 14-10-2013 / 12.55

3 Comments:

Blogger Teresa Calcao said...

Happy New Year my dear friend <3

4:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

You could definitely see your expertise within the work you write.
The sector hopes for even more passionate writers such as you who are not afraid to mention how they believe.
Always go after your heart.

12:31 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

WҺat's up to all, since I am rerally keen of
reɑԁing this website's post to be updated daіly.

It includеs god stuff.

Heree іs my wеblog: stock market india news today

8:27 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home