domingo, dezembro 16, 2012

“Os homens parecem-se com os rios: todos são feitos dos mesmos elementos, mas ora são estreitos, ora rápidos, ora largos, ora plácidos, claros ou frios, turvos ou tépidos. “

Leon Tolstoi, in "Ressurreição"
Rio. Rio. Rio. Frio. Frio. Frio. Enésima vez. Enésimas vezes: frio. Tanto.
A incerteza dos atos; a insurreição da inquietude. O gesto revalorizado, na imparidade de Sentir.
Sinceridade. Sinceridade. Sinceridade. O coração afasta-se da pusilanimidade e apenas abraça beleza.
De que se faz o Homem? De que é feito o Amor? Assustam todas as coisas que o dia seguinte ao hoje pode calar. Epitáfios de Amor? Quem coloca epitáfios no Amor, sabe que ele nunca existiu: porque exige cuidados; aprimoramento. Sobrevive como um feto, sob o gelo, no cume da mais alma montanha mas carece, imperativamente, de ser contemplado.
O que não foi, nunca será; porque nunca o é.
Amar-te. Amar-te. Amar-te todas milésimas que compõem o dia e o dividem em partes iguais mas amar-te com sinceridade ultrapassa as milésimas do Tempo: transcende-o; vive-se fora dele. Mergulha-se num rio de águas puras; se lodo existe, tem de ser transmutado. Transfigurem-se as noites em dias.
As vezes necessárias (todas elas) e grite-se o Amor na rua. Ele, apenas, existe quando sincero.
“As dores do mundo – como título emprestado, quando o coração pede.” de Sandra Maria Ferreira

2 Comments:

Blogger Lilá(s) said...

‎.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•★♥ Hoje venho desejar saúde, paz, amor e muita alegria... FELIZ NATAL!

Beijinhos

11:24 da tarde  
Blogger Unknown said...

Beijo.

5:38 da manhã  

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