Cordilheiras da Existencia
Abri a janela para o mundo, sentei-me no parapeito avistei nuvens sem sonhos, passaros negros. Senti frio de Sentidos, saudades do Vento que ameaça chuva. Saudades dos pingos de mel de um tempo sem tempo, memorias na lareira das cordilheiras da existencia... Quantos sao os vales sem agua? Anjos que nao voam, sonhos naufragos do fado, designios do coraçao? Quanta ausencia abunda num jardim de Lirios azuis que o tempo nao deixa crescer? Ha em cada Ser Humano um laço de puro cetim a espera das finas maos que o encetarao para as cordilheiras da existencia, ha tantos sonhos, tantas lagrimas neste caudal sem rio que e o vale das emoçoes. Algures um guardiao da Noite, silencio, ruas desertas... Talvez o encontro marcado com o criador da existencia? Nao, uma Alma nunca parte sem ver crescer todos os Lirios Azuis que o Coraçao pintou nos Sonhos da Paixao. Candida e a Noite no bosque lilas dos Sentidos, leva para longe o frio amargo que quase toca a pele...
Quanta saudade do Vento que ameaça chuva... Se houver Sonhos, crescerao Lirios azuis, a Noite sera Candida e as vestes negras do Sentir que cobrem a pele envolver-se-ao nesse puro laço de cetim... Segredos que a Noite traz, segredos que so o Vento que ameaça chuva e capaz de desvendar... Onde andas Vento? Quem te Sonhou? Talvez um passaro ferido que no bico um Lirio azul ate ti levou,
1 Comments:
Querida Papoila!
Ler-te é abraçar a beleza dos sentidos, é sentir algo que não cabe neste nosso mundo... As tuas palavras têm magia, enlaçam-nos de amor e embalam-nos a alma.
Tu és um Ser Encantado, talvez uma fada que nos oferta Lírios Azuis e nos enlaça fitas de cetim no coração.
Saudades de te ler...que lindo!
Um abraço de brisa marinha, minha querida!
Sereia Azul*
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