AS LINHAS DO LOUCO
“Os anjos e os poetas são os únicos que não se riem dos loucos”. Mário Quintana
Um louco na solidão com um lápis na mão?
Um louco. Um louco escreve. As linhas do louco: um louco escreve linhas nas palmas das palmas das mãos de um destino que se escapa a cada linha que escreve. Cada linha é uma tábua e sobre ela se apresenta a nudez do louco. O louco desenha, letra a letra, um destino que se escapa a cada linha que escreve. São pedras nas linhas do tempo que o louco vai ditando.
Há loucos que tratam o lápis na mão como tesouros. Há humanos, outros humanos, que não sabem o valor de uma frase, escrita com o suor da paixão e guardada com serenidade no coração.
Um louco colecciona pétalas numa gaveta que poucos conseguem abrir. Um louco não precisa de chaves para guardar os seus bens porque ninguém lhe reconhece valor. Um louco ama a Terra que pisa como os outros, humanos, amam os diamantes.
Dança com a lua como um lobo enamorado numa paisagem sem som, sem nome e partilha a noite com tudo o que traz no coração porque sabe que nada é em vão.
Um louco com um lápis na mão?
Acabou de escrever cada linha, letra a letra tatuada de sentir, que tu lês com os olhos mas ele, louco, escreveu com o coração.
Um louco. Um louco escreve. As linhas do louco: um louco escreve linhas nas palmas das palmas das mãos de um destino que se escapa a cada linha que escreve. Cada linha é uma tábua e sobre ela se apresenta a nudez do louco. O louco desenha, letra a letra, um destino que se escapa a cada linha que escreve. São pedras nas linhas do tempo que o louco vai ditando.
Há loucos que tratam o lápis na mão como tesouros. Há humanos, outros humanos, que não sabem o valor de uma frase, escrita com o suor da paixão e guardada com serenidade no coração.
Um louco colecciona pétalas numa gaveta que poucos conseguem abrir. Um louco não precisa de chaves para guardar os seus bens porque ninguém lhe reconhece valor. Um louco ama a Terra que pisa como os outros, humanos, amam os diamantes.
Dança com a lua como um lobo enamorado numa paisagem sem som, sem nome e partilha a noite com tudo o que traz no coração porque sabe que nada é em vão.
Um louco com um lápis na mão?
Acabou de escrever cada linha, letra a letra tatuada de sentir, que tu lês com os olhos mas ele, louco, escreveu com o coração.
9 Comments:
Que louco esse texto, adorei.
Beijos
Que loucura de texto!como um louco de lápis na mão consegue maravilhas!!!
Bjs
Tu podes estar triste hoje, mas o amanhã pertence a Deus, e acredita, pode ser de grandes vitórias... Lembra-te sempre, depois de uma tempestade brilha o arco-íris da Felicidade... e quanto maior a tua luta... maior é a vitória que Deus tem preparada para ti...
Beijos de Luz.
Uma semana linda e esta é bem mais pequena.
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)
Nunca o mundo precisou tanto de paz e temperança.
Que este Natal reaviva nos nossos corações a chama pacificadora que nos relembra sermos todos filhos de Deus.
Abençoado fim de semana.
Beijos
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)
O Natal é um tempo de benevolência, perdão, generosidade e alegria.
A única época do ano, que conheço, em que homens e mulheres parecem de comum acordo, em abrirem livremente os seus corações!
querida desejo-te um maravilhoso e abençoado Natal para ti e toda a tua familia.
Que possamos na noite de amanhã cantar ao aniversariante Jesus e glorificar o Seu anome.
Obrigado pela tua amizade e pelo teu carinho, não merço tanto.
beijos.
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)
Vim deixar um beijinho e desejar Feliz Natal
Obrigada, Amiga, por teres feito parte do meu "MUNDO",e que continues.......sempre!
Que 2010 seja um Ano de Paz para os coracoes atormentados e sem esperanca num futuro melhor...
HAPPY NEW YEAR,DARLING!
Beijinhos
Revisitei a gaveta onde guardo "A Saga de um Pensador" ao ler este post.
Antes de mais, obrigado pela visita, e outro obrigado pelo pedido e incentivo deixado. É verdade que o blog já merecia outro post, porém, confesso que não foi por minha principal vontade que criei o "Memoriam". Pensei já em desistir dele, como também em alimenta-lo um pouco mais, no entanto, para que servirá o blog senão para expor aquilo que escrevo? E assim, consequentemente, quero eu, expor aquilo que escrevo?
Assim, encontra-se em "stand-by" o "Memoriam", até um determinismo tal nascer em mim, que me faça alimentar o blog, ou acabar com ele.
Para a Papoila,
Um Abraço =)
Neste texto em particular, recordo Augusto Cury - "A Saga de um Pensador", não sei a que obra de Boécio te referes, no entanto, torna-se difícil, pelo menos para mim, encontrar traços de qualquer escrito de Boécio neste texto.
Fico eu intrigado por me teres falado de Boécio... =)
Um abraço*
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