Ampulheta da Vida.

Marilu Martinelli
Gostava de me poder sentar dentro da ampulheta do Tempo e comandar a Vida. Começaria a escrever apenas durante as Horas Abertas, contrariando o comandante deste punhado de areia ressequida, o dono da Vida, o mestre das horas, o Tempo. Quantos graos da minha escrita se soltariam sob a forma de gritos no maior deserto, o deserto Humano. Gritos que ecoariam na musica das esferas, sons da Vida, impetos de Luz...

Porque estou neste Caminho? Nao poderia eu estar noutro?Quem traçou este Caminho?
Porque tenho de o percorrer? Porque me chamas, Ampulheta da Vida? O Caminho cada um sabera se o tem traçado na Alma e no Corpo. O livre-arbitrio fara o resto, sera?
Quantos desanimos de quem pisa a Terra, sofre e vive de emoçoes... Espero a dadiva sagrada, dada com o Coraçao, na hora certa, no sitio certo, sem esperar nenhuma recompensa... Ate la, deixa-me Sonhar que comando a Ampulheta da Vida.
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