FEITIÇO DE ESCRITOR
Na abertura do Coração fica a válvula da Emoção que o deus das palavras manuseia com a ilusão de unir os dois mundos,
A ti, que trocas os dias da semana e as estações do ano com a maestria do Sentir… Transformas um Maltrapilho em Rei, vestindo-o de metáforas, com a sublime descrição das mãos que com este Ser se cruzam. A ti, que recebes a chuva como um coro de Emoções e vês num negro Corvo a subtil e ímpar beleza de um Anjo perdido, de um rosto esquecido e com palavras feridas aqueces os pés descalços dos que caminham nas margens imateriais da Alma. Vives sem mesura porque a magia que te envolve a aura não pode o Tempo comandar. Não há bússola para a geografia que orienta os Sentidos das artérias, simples vielas ilustradas pelos contornos da Sabedoria que Prometeu te outorgou. Colocas flores onde há pedras frias e dás Vida aos corpos que repousam inertes… Levantas os Espíritos com a tua singular singeleza, vês os rios como uma margem de incautos mundos… Entregas os Sonhos das Princesas ou dos rostos das Raparigas sem realeza, desenhados por Morfeu, nas mãos do Vento, sábio arquitecto dos Sentidos, és um cirurgião das feridas que não curam… E, com os teus Feitiços de Escritor inventas mundos que permitem a corações mais pobres ter Sabor.
A ti, que trocas os dias da semana e as estações do ano com a maestria do Sentir… Transformas um Maltrapilho em Rei, vestindo-o de metáforas, com a sublime descrição das mãos que com este Ser se cruzam. A ti, que recebes a chuva como um coro de Emoções e vês num negro Corvo a subtil e ímpar beleza de um Anjo perdido, de um rosto esquecido e com palavras feridas aqueces os pés descalços dos que caminham nas margens imateriais da Alma. Vives sem mesura porque a magia que te envolve a aura não pode o Tempo comandar. Não há bússola para a geografia que orienta os Sentidos das artérias, simples vielas ilustradas pelos contornos da Sabedoria que Prometeu te outorgou. Colocas flores onde há pedras frias e dás Vida aos corpos que repousam inertes… Levantas os Espíritos com a tua singular singeleza, vês os rios como uma margem de incautos mundos… Entregas os Sonhos das Princesas ou dos rostos das Raparigas sem realeza, desenhados por Morfeu, nas mãos do Vento, sábio arquitecto dos Sentidos, és um cirurgião das feridas que não curam… E, com os teus Feitiços de Escritor inventas mundos que permitem a corações mais pobres ter Sabor.
Que Responsabilidade: vês a Alma no ápice de um Olhar e com a dança das palavras, artifício dos Sentidos, podes um Arco-íris nos Humanos solitários, pintar…
1 Comments:
Um texto muito belo...feitiçeira dos sentidos...que fragilidade divina têm as tuas palavras?...será que cresceste num jardim campestre e ès a encarnação de uma papoila selvagem...sonhadora!
com ternura
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