quarta-feira, maio 07, 2008

OS HABITANTES DO CORPO

"Estou mudo porque todas as palavras te escutam." Vasco Gato, in Prisao e Paixao de Egon Schielle
Ao Estilista de Sentidos
As maos vazias escrevem Sons, mantras do Coraçao. O Olhar feiticeiro desenha Sentidos, evocando a Paixao.
No Coraçao fazem Amor as metaforas, lavram nas veias alimentos que o Espirito anseia. Tanto Amor nas avenidas de um Ser que se busca. Saibas que se o Silencio descer sobre os amantes, vira carregado de Ternura e Lembranças, de Desejos torridos e Esperanças... Ha Paginas que o tirano e vil Tempo procura do Livro da Vida afastar mas que os teus dedos, com impressoes de mel jamais poderao largar... Ha Silencios que gritam mais alto que todas as palavras... Perdem-se as notas na musica, evocam-se Sensaçoes! So Quem nos ama pode ler os nossos Silencios, habitar em nos! So Quem nos protege pode encontrar Sal no nosso Olhar e transforma-lo em doçura, favo de mel. Todos procuramos um Sentido para as nossas Vidas.

A Vida, projecto de Amor Supremo, deve Ser preenchida com Habitantes que ocupem lugares Sentidos em nos. Falesias de Luz! So Quem veste a Alma, investe no Espirito e vive na razao da Emoçao e capaz de renovar a especie humana, Ser Estilista de Sentidos...
Possas um Dia desenhar o Sonho, tatua-lo de emoçoes, vesti-lo de tecidos simples mas sublimes e dar-lhe uma assinatura, morada em Ti,

3 Comments:

Blogger Ana Caridade said...

Imagens poderosas!
identificaçao... passo a passo de cada palavra! Fusao numa linguagem dos anjos...
É muito bom ler-te!
Beijocas de sempre

2:30 da tarde  
Blogger Embryotic SouL said...

Quantos são os habitantes do corpo, quantas faces, quanto reflexos? Sinto-os todos, cada um como chuva de pêndulos - agulhas de silêncio. A aurora assalta o espelho das manhãs, fado da verdade, guitarra de pura voz, todo ela vítrea realidade - o reflexo ao espelho nunca é o mesmo. São assim, os silêncios - trâfego e vaivém do sentir. Quem estende no caminho as redes da alma, bem conhece, cada filigrana, pétala e silva, mel que habita a rosa. Mas, há que saber, que também a rede é uma enruzilhada de meridianos - paralelos, todas elas, linhas que cruzam duas margens. A dualidade em tudo mora, que o digam os magros pássaros. O silêncio este, é uma faixa de rodagem, dois sentidos, dois passos, duas paragens. Belíssima como sempre é a tua palavra, libertina, suave...bem hajas sandra...

5:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Fusao..."
"...identificaçao..."
"...muito bom..."

Soa-me a falso...
SANDRA FERREIRA

5:07 da manhã  

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