Das coisas que restam
(foto by Mattijn's)
“A janela
não sobrou nada:
só a ferida da memória” Hassan Najmi
Quando eu sair, fecha-te a sete trancas porque foi tanta a intensidade de mim em ti que ainda me poderão ver. Atira a chave no alto mar, num lugar onde nenhum baptismo tenha ocorrido, apelidá-lo-emos de Lugar sem nome que é como quem diz lugar que o sol não viu e nunca a chuva acariciou. E se pensares em mim, se algum dia o compasso das saudades em ti quiser entrar: lembra-te que a culpa é do Tempo, esse velho de barbas rígidas e inóspitas, que deixou apodrecer as maçãs.
“A janela
não sobrou nada:
só a ferida da memória” Hassan Najmi
Quando eu sair, fecha-te a sete trancas porque foi tanta a intensidade de mim em ti que ainda me poderão ver. Atira a chave no alto mar, num lugar onde nenhum baptismo tenha ocorrido, apelidá-lo-emos de Lugar sem nome que é como quem diz lugar que o sol não viu e nunca a chuva acariciou. E se pensares em mim, se algum dia o compasso das saudades em ti quiser entrar: lembra-te que a culpa é do Tempo, esse velho de barbas rígidas e inóspitas, que deixou apodrecer as maçãs.
1 Comments:
As vezes quando alguém parte , leva tanto de nós que nos sentimos esvaziados.
Bjux
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